A Apple revelou nesta terça-feira (12) os detalhes do aguardado iPhone 15, que chega ao mercado em quatro versões distintas, com preços que variam de acordo com as especificações de cada modelo. No Brasil, o valor inicial é de R$ 7.299, o que representa 5,5 salários mínimos, baseando-se no valor atual de R$ 1.320. Mas como esse lançamento se compara com os salários mínimos no Brasil e nos Estados Unidos? Vamos analisar.
Comparativo de preços no Brasil
Para adquirir o novo iPhone 15, os brasileiros terão que desembolsar uma quantia significativa. Confira a relação do preço de cada modelo com o salário mínimo vigente:
- iPhone 15: R$ 7.299 (5,5 salários mínimos)
- iPhone 15 Plus: R$ 8.299 (6,3 salários mínimos)
- iPhone 15 Pro: R$ 9.299 (7 salários mínimos)
- iPhone 15 Pro Max: R$ 10.999 (8,3 salários mínimos)
Comparativo de preços nos EUA
Nos Estados Unidos, o impacto no orçamento é menor, considerando o salário mínimo federal de US$ 1.144 mensais. Veja a proporção:
- iPhone 15: US$ 799 (0,7 salário mínimo)
- iPhone 15 Plus: US$ 899 (0,79 salário mínimo)
- iPhone 15 Pro: US$ 999 (0,87 salário mínimo)
- iPhone 15 Pro Max: US$ 1.199 (1,05 salário mínimo)
Histórico de preços dos iPhones
Para entender melhor o cenário, é válido olhar para os preços dos lançamentos anteriores da Apple e como eles se relacionam com o salário mínimo da época:
- iPhone 13 (2021)
- Lançamento: R$ 6.599 (6 salários mínimos)
- Atual: R$ 3.999 (3 salários mínimos)
- iPhone SE 3ª geração (2022)
- Lançamento: R$ 4.199 (3,5 salários mínimos)
- Atual: R$ 3.439 (2,6 salários mínimos)
- iPhone 14 (2022)
- Lançamento: R$ 7.599 (6,3 salários mínimos)
- Atual: a partir de R$ 4.599 (3,5 salários mínimos)
- iPhone 14 Pro Max (2022)
- Lançamento: R$ 10.499 (8,7 salários mínimos)
- Atual: a partir de R$ 7.949 (6 salários mínimos
O lançamento do iPhone 15 reacende a discussão sobre a acessibilidade dos produtos da Apple no Brasil, onde os preços dos smartphones da empresa são significativamente mais altos quando comparados aos dos Estados Unidos. Enquanto a Apple continua sua trajetória de inovações tecnológicas, resta aos consumidores brasileiros ponderar se os avanços justificam o investimento.
