Serginho Groisman recebe no ‘Altas Horas’deste sábado (14) um time de ex-BBBs para compartilharem a experiência da participação no reality e seu impacto na vida pessoal e profissional. Juliana Alves, Juliette, Karol Conká, Linn da Quebrada, Naiara Azevedo, Rafa Kalimann e Thelminha compartilham com o público o sentimento a respeito do confinamento, e as que seguem a carreira musical apresentam alguns de seus sucessos.
Juliana, que se tornou atriz após fazer parte da terceira edição do ‘Big Brother Brasil’, em 2003, fala sobre as transformações do formato com a influência das redes sociais. “Agora vejo outro programa. Não é o mesmo de que participei. Não tinha essa interferência do público através de, paralelamente ao que está acontecendo, estar falando na rede social […]. Por mais que você seja uma pessoa aqui fora, lá dentro você se vê diante de circunstâncias que não tinha se visto, com uma pressão muito maior”, diz.
Karol Conká, uma das participantes do BBB 21, concorda: “Para mim foi uma das maiores experiências que eu já vivi. Foi um transtorno, mas ao mesmo tempo foi libertador […], fui aprendendo sobre autoconhecimento, sobre meus erros”. A cantora mostra os hits “Louca e Sagaz” e “Tombei”. Juliette, que foi a vencedora da mesma edição de Karol, afirma: “Vendo de fora, a gente acha que agiria de forma diferente, que seria mais forte, inteligente, malicioso, mas lá dentro é como se você tivesse despido de tudo”. Ela ainda canta no programa as músicas “Diferença Mara” e “Xodó”.
Thelminha também integra a relação de vencedores do BBB ao ser a preferida do público no BBB 20, e revela que o prêmio está em investimento. O autoconhecimento também é um tema comum a ela: “Eu tive a impressão de que estava me vendo de fora, me conhecendo também. Muitas vezes me deparei com as pessoas falando de mim nas redes sociais e pensei ‘mas nossa, essa sou eu!’”, coloca. Depois do reality, Thelminha se tornou apresentadora. A influenciadora Rafa Kalimann, que esteve na mesma edição de Thelminha como uma aliada, levanta essa característica do programa: “Lá dentro é de fato uma competição, estamos ali disputando um prêmio que só uma pessoa leva, mas é muito difícil de não olhar umas para as outras e ter um sentimento de empatia, de irmandade, porque sabemos o que vivemos ali”.
Já as representantes da última edição, o BBB 22, as cantoras Linn da Quebrada e Naiara Azevedo, falam sobre a projeção que tiveram. “Pra mim, que já tinha uma certa popularidade, foi incrível, porque conquistei fãs que não ouviam sertanejo ou que não se identificavam com nada da cantora Naiara Azevedo, por mais que eu gravasse vários trabalhos, nunca olhariam com o carinho e acolhimento que tive […], e isso foi o maior prêmio do mundo”, relata Naiara, que canta “Avisa Que Eu Cheguei” e “50 Por Cento”. Linn expõe a visibilidade para a causa travesti e transexual: “Foi surpreendente. Eu me transformei dentro do programa, e também a maneira como eu pensava e me relacionava, e como o Brasil se relaciona hoje comigo, com meu corpo”. Ela apresenta “Cobra Rasteira”.