O ‘Altas Horas’, na Globo, deste sábado (18) dedica-se à sétima arte, motivado pelo Dia do Cinema Brasileiro, a ser comemorado no domingo (19). No palco, Serginho Groisman recebe ícones das telas, que têm colaborado para a visibilidade do cinema nacional também lá fora. Babu Santana, Bárbara Paz, Douglas Silva, Rodrigo Santoro e Tony Ramos contam destaques de suas trajetórias e projetos atuais. Nos musicais, João Gomes e a banda Blitz animam a noite.
Babu Santana começou na carreira como parte do grupo teatral “Nós do Morro”, no Rio de Janeiro – do qual hoje é diretor -, e no cinema em ‘A Cidade de Deus’, com Douglas Silva. Hoje, soma cerca de 46 filmes, além de participações na TV. Um de seus personagens mais famosos é Tim Maia, no filme dedicado à biografia do músico, motivo pelo qual ele se apropria do microfone e canta “Sossego”, além de “A Estrada”, sucesso da banda Cidade Negra, ao lado de Douglas Silva. Douglas, por sua vez, além de relembrar alguns de seus personagens, fala do trabalho que acabou de filmar, o longa “Do Outro Lado da Ponte”, em que interpreta um juiz homossexual.
Já Bárbara Paz traz sua experiência em direção ao citar o documentário ‘Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou’, de 2019 – criado em homenagem ao seu ex-marido, o diretor Hector Babenco, falecido em 2016 em decorrência de um câncer -, e seu papel como vilã na novela ‘Além da Ilusão’: “Eu gosto, ser vilã é apenas brincar de fazer maldade, ainda mais numa novela de época. Mas às vezes é difícil, porque você acaba se apaixonando pelos outros personagens, neste caso o filho, o suposto marido…e aí tem a trama que você deve seguir. Mas estou adorando fazer minha Úrsula”.
Rodrigo Santoro, que soma 51 filmes em 22 anos de carreira, e é um dos atores brasileiros de carreira internacional reconhecida, menciona alguns grandes nomes com quem contracenou, como Jim Carrey, Will Smith e Cameron Diaz. Entre seus papéis, recorda a travesti Lady Di, em “Carandiru”. Na história, Lady Di se casa com o enfermeiro Sem Chance, personagem de Gero Camilo. “Acho que naquela época, em 2003, as pessoas não conseguiam lidar com aquilo, talvez por eu ter trabalhado na televisão por muito tempo […], era um estigma. Lidei com tudo isso e não foi fácil, mas tenho orgulho, foi muito forte”, revela.
E Tony Ramos, que começou no cinema em 1967, com o longa “O Pequeno Mundo de Marcos”, adianta seu novo trabalho, “45 do Segundo Tempo”, em que interpreta Pedro, um palmeirense fanático. A comédia será lançada pela Globo Filmes. “É a história de um homem que está perdendo tudo […], e estabelece um reencontro com alguns amigos, 35 anos depois […], e eles firmam uma aposta entre Palmeiras e Corinthians que só será resolvida aos 45 do segundo tempo”, conta.
Já nos musicais, João Gomes apresenta “Meu Pedaço de Pecado”, e uma versão em piseiro de “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer”; e a banda Blitz envolve palco e plateia com clássicos como “Você Não Soube Me Amar”, “A Dois Passos do Paraíso”, “One Love”, “Mais Uma de Amor” e “País Tropical”.