A Netflix lançou “Leo”, uma animação que marca um novo rumo para Adam Sandler e sua produtora Happy Madison. Conhecido por suas comédias de sucesso variável, Sandler surpreende com um tom mais maduro e reflexivo em “Leo”, contrastando com suas obras anteriores na plataforma. O filme, voltado para um público infantil, é estrelado por um lagarto animado, dublado por Sandler, que enfrenta um dilema existencial.
O enredo de “Leo” se desenrola em torno da vida de um lagarto de 74 anos, que compartilha seu lar em um aquário com uma tartaruga, voz de Bill Burr. Questionando sua mortalidade, Leo planeja uma fuga para explorar o mundo fora de seu confinamento. No entanto, seu plano toma um rumo inesperado quando ele se torna um conselheiro improvável para as crianças que cuidam dele, abordando temas como ansiedade e a importância de expressar emoções.
Sandler, que também co-escreveu o roteiro, opta por uma dublagem característica, lembrando sua performance em “Hubie Halloween” de 2020. Apesar de algumas críticas à escolha de voz, o filme se destaca por tratar problemas específicos das crianças de forma séria, sem recorrer a humor fácil. “Leo” também experimenta com elementos musicais, embora com uma execução variada.
Visualmente atraente e com momentos de profunda introspecção, “Leo” não apenas se conecta com o público infantil, mas também ressoa com aqueles que já deixaram a sala de aula há tempos. Este filme representa um uso interessante da influência de Sandler na Netflix, mostrando um lado mais sensível do comediante.