Em 2008, o Brasil ficou chocado com o assassinato de Isabella Nardoni, uma menina de 5 anos que foi jogada pela janela do apartamento de seu pai e madrasta em São Paulo. Enquanto a sociedade, a mídia e as autoridades pediam uma solução rápida e exemplar, os peritos trabalhavam incansavelmente para descobrir a verdade por trás do trágico evento. Como foi conduzida essa investigação? Quais evidências apontaram o casal Nardoni como culpados? Por que outras teorias foram descartadas?
Quinze anos após o crime, o documentário “Isabella: O Caso Nardoni”, que estreia em 17 de agosto na Netflix, mergulha neste caso que comoveu a nação. A produção revela detalhes pouco conhecidos e apresenta depoimentos exclusivos da mãe e avós de Isabella, que lutam para manter viva sua memória, bem como de jornalistas, peritos e advogados de defesa.
O documentário não apenas se concentra no caso em si, mas também reflete sobre a nossa sociedade, o sistema de justiça criminal e o sensacionalismo da mídia. “Essa menina poderia estar conosco hoje, aos 21 anos, frequentando a universidade, planejando seu futuro”, comenta Claudio Manoel, diretor do projeto ao lado de Micael Langer.
Produzido pela Kromaki para a Netflix, o documentário tem a produção executiva de Rodrigo Letier, Manfredo Barretto, Roberta Oliveira e Anna Julia Werneck. O roteiro é de Claudio Manoel, Micael Langer e Felipe Flexa. Além disso, colaboraram como consultores o jornalista Rogério Pagnan, autor do livro “O pior dos crimes – A história do assassinato de Isabella Nardoni”, e a criminóloga Ilana Casoy. Durante a produção, a equipe examinou mais de 6.000 páginas do processo, gravou 118 horas de entrevistas e coletou mais de 5.000 imagens de arquivo.